São Sebastião
Tua cidade tem as curvas
Quais as curvas de um nobre violão
Não será razão de tanta música bonita
Ter-se feito em sua mão
Ó, pai Ode, protege as matas
Que circundam esse altar
Que da maré vazante e cheia
Já se ocupa Iemanjá
São Sebastião do Rio flechado
Em seu peito atravessado
Pelas setas dos seus filhos
Queira Deus que os meninos
Achem a trilha nos seus trilhos
Inspirados na beleza de seu verde,
seu anil
E mereçam a cidade estandarte
do Brasil
E que outros mil poetas
Venham te cantar meu Rio
São Sebastião
Sua cidade cor-de-rosa
Fez da prosa um belo samba de Noel
Se eu fosse Gardel Cantaria um tango pelo tanto
Dos encantos de Isabel
Ó, meu São Tomé, se alguém duvida
Passe os olhos pela Urca e o Sumaré
Onde a imperatriz beijou a flor
Porta-bandeira da cidade mais feliz
São Sebastião do Rio flechado
Ribeirão puro e encantado
Sol no casco dos navios
Te naveguem as mais belas
E os mais belos dos bravios
Nessas águas que fizeram de Machado
Suas letras imortais
Entre copas de Salgueiros
E Mangueiras tropicais
E que novas musas venham
Te inspirar a paz
São Sebastião do Rio flechado
Ribeirão puro e encantado
Sol no casco dos navios
Te naveguem as mais belas
E os mais belos dos bravios
Nessas águas que fizeram de Machado
Suas letras imortais
Entre copas de Salgueiros
E Mangueiras tropicais
E que novas musas venham
Te inspirar a paz